Exposição Italian Glamour

A exposição Italian Glamour reúne modelos de estilistas italianos, a expo é formada principalmente por peças dos anos 50 a 90.

Eu adorei a coleção, é uma exposição rápida mas vale muito a pena passar por lá e aproveitar para conhecer a arquitetura do lugar.

No momento você só paga o estacionamento as exposições estão gratuitas.

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RELEASE da cidade das Artes

A exposição fará uma mistura de modelos entre eles, desde o após-guerra até os dias de hoje, reorganizando-os por temas. A ideia de não obedecer rigorosamente a um percurso cronológico, surge do objetivo em manter a vitalidade e atualidade dos modelos mais antigos, comparando-os àqueles mais modernos.

 Os dados históricos e sua respectiva proveniência serão inseridos nos modelos por intermédio de fichas descritivas.

 Para introduzir um percurso completo da história da moda italiana do após-guerra até os dias de hoje, escolhemos dois modelos significativos.

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PRIMEIRO INGRESSO

Um vestido de Myricae criado em 1957 em tecido de saco pintado a mão, nos introduzirá em uma sala com temas ligados ao TERRITÓRIO: a importância do artesanato, a utilização de materiais como a ráfia ou a cerâmica, o nascimento da indumentária informal, a importância da indústria de malhas, a moda das boutiques, são elementos ligados a um estilo de vida desenvolto e prático e adquirem fama internacional, partindo de locais de férias como Capri, Positano, Portofino…Entre os protagonistas, Emilio Pucci, Roberta di Camerino, Gucci e Ferragamo.

 Após essa sala que nos apresenta, essencialmente, a estreia da Moda Boutique, passamos a um outro quadro onde descobriremos a passagem progressiva àquela que é definida como Alta Moda Pronta e, dessa, ao pret-à-porter : a moda em série que nos anos setenta e oitenta, graças ao talento dos estilistas, possibilitará a consagração do MADE IN ITALY, colocando a cidade de Milão entre as capitais da moda.

Estão presentes Missoni, Krizia, Giorgio Armani, Walter Albini, Roberto Cavalli, Gianfranco Ferré, Gianni Versace, Luciano Soprani, Enrico Coveri, Laura Biaggiotti, Gianni Versace, Romeo Gigli, Dolce e Gabbana, Anna Molinari, Alberta Ferretti, Prada, Fendi, Trussardi , Moschino, Max Mara e muitos outros.

Uma seleção de criadores de última geração estará presente nesse ambiente. Entre eles, Giambattista Valli, Maurizio Pecoraro, Maurizio Galante, Gaetano Navarra, Sergio Zambon.

 Esta sala está ligada a um ambiente dividido em três setores dedicados à Alta Moda Romana.

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Observe o modelo de Valentino no canto esquerdo ! lindo e chique!

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Nesse momento as roupas coloridas me lembram as coleções atuais que buscam essa retomada de cores e misturas de estampas.

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 SEGUNDO INGRESSO

O percurso é aberto com o famoso “Pretino” (pretinho) das Irmãs Fontana, um vestido realizado para Ava Gardner e que tornou-se ainda mais famoso usado por Anita Ekberg no filme La Dolce Vita de Federico Fellini.

Este modelo é um produto exemplar da CULTURA de nosso país impregnado de suas origens aristocráticas e católicas.

Abrem-se as portas a uma seleção de vestidos pretos nos quais a dramaticidade do negro total torna mais emocionante a elegância dos modelos.

Ali encontramos vestidos de várias épocas, alguns feitos en Alta Costura, outros de Prêt-à-Porter.

Para contrastar o negro total desse ambiente, passamos a um outro inteiramente baseado nos tons pastéis.

Esses dois ambientes nos falam da estreia oficial da moda italiana em 1951 na Sala Branca do Palácio Pitti em Florença e nos transmitem também a atmosfera da Dolce Vita da capital. O estilo difundido pelas grandes atrizes em uma época na qual Cinecittà trasformara Roma em uma “Hollywood ao longo do Tevere”.

Presentes vestidos das Irmãs Fontana, de Emilio Schuberth, Carosa, Simonetta, Marucelli, Ferdinandi, Vanna, Ferrario, Capucci, Gattinoni, Biki, Veneziani e outros.

 Essa sala está ligada a um último ambiente desse percurso dedicado à Alta Moda Romana.

 Esse ambiente divide-se em três espaços os quais representam, separadamente, um tema característico do estilo italiano.

O primeiro dedica-se ao gosto particular pelo exotismo. De fato, os anos sessenta produzem uma moda teatral e “solta”, voltada para a influência oriental, evocando, ao mesmo tempo, as lembranças de viagem do “jet set”. Por este motivo, a seção é dedicada ao “beautiful people” e à beleza italiana que povoa os jornais da época.

Nessa seção, encontramos os vários modelos de Pijama Palácio de Irene Galitzine. Uma verdadeira revolução no vestuário feminino uma vez que afirma o uso da calça comprida em ocasiões elegantes.

Outros modelos pertencem a Emilio Pucci, Valentino, Forquet, Angelo Tarlazzi para Carosa, Simonetta e Fabiani.

Um segundo espaço está ligado ao tecido double face, um pano particular cuja elaboração se torna quase uma prerrogativa italiana. Encontramos modelos para serem usados durante o dia realizados por : Mila Schon, André Laug, Fabiani, Valentino, Forquet, Lancetti e outros.

Finalmente, o terceiro espaço também é dedicado à importância do tecido dentro da alta moda italiana: o estampado. Vestidos em chiffon com estamparias em diversas cores descrevem o trabalho de costureiros como Lancetti, Renato Balestra, Sarli, Barocco…

Essa última seção está ligada àquela dedicada à história do pret à porter.

 O foco central desse percurso será a criação de um espaço para prestar uma homenagem à obra única de Roberto Capucci, apresentando dez de seus esculturais vestidos.

eu5O Vestido preto das irmãs Fontana conta por si só uma incrível história de trabalho e conquista!

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Modelos de Armani, Gucci e Prada chamam atenção.

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Visite a página look do dia para saber tudo que eu vesti!

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Não deixem de visitar a expo ‘Italian Glamour’ na cidade das artes RJ até 13/07/2014

Beijocas!

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4 Comments

  1. renyellen

    Que vestido enh ? Quantos produtinhos baratinhos ! Amei o post

    Entre Amigas

  2. Ana Cristina Marcelino

    Que legal… Se eu morasse pertinho seria (talvez) fácil para eu ir, mas moro longe.. haha ><
    Eu adorei as fotos… E sabe o que eu achei mais legal? Que essas roupas, são roupas usáveis e geralmente eles não mostram roupas nós podemos usar sem sentir vergonha. Pelo menos eu nunca havia visto antes.. hahaha

    Beijos
    http://www.garotaeseuslivros.com/
    https://www.youtube.com/user/anacrisinah <3
    #ProjetoLeitorasFiéis

    1. Fashion World por Leanda Livia

      É verdade, as peças escolhidas são de coleções mais usuais e também nas décadas de 50 a 70 a maioria dos estilistas estava iniciando o Prêt-a-Porter, que é a venda de coleções prontas, então eles não faziam desfiles com aquelas roupas impossíveis de usar e sim de coisas bacanas!

      beijos

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